😍 2022-09-28 01:26:15 – Paris/França.
FM Atualizado: 28/09/2022 01:07h
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Quase tudo foi dito sobre Marilyn Monroe; de Norma Jeane, seu nome verdadeiro, quase nada. Talvez seja por isso que em "Blonde", filme apresentado em pré-estréia pela Netflix nesta quarta-feira, o diretor Andre Dominique Ela leva cerca de três horas para desfazer a primeira camada do ícone americano e mergulhar nesse interior misterioso, doloroso e traumático que era o coração de Norma Jeane, ou seja, o que Marilyn escondia por trás do sorriso que preenchia tantos cobertores.
Uma vida com tantas vidas dentro não cabe em um filme. Mesmo Marilyn não conseguiu fazer um retrato linear de sua própria história, um fio tortuoso de sucesso e aplausos misturado com abusos, abortos, depressão... de Marilyn, mas também a do ex-presidente dos Estados Unidos, John F.
Kennedy.
Ana de Armas se maquia antes da cena com Kennedy – Netflix
Ana de Armas larga tudo em 'Loira', uma exposição emocional e física onde o seu corpo nu já não é o objecto do desejo de Marilyn, mas o resultado dos seus múltiplos abusos. Norma Jeane teve que suportar tantos traumas que, nos 166 minutos de filmagem, seus piores momentos – o “não” relacionamento com o pai, os abortos, os olhares indiscretos da imprensa, os casais que a subestimaram – são recontados várias vezes. novamente até seu desenlace final, passando pela cama do presidente que era, nas palavras do diretor, a renda do ícone.
Quase na reta final de 'Loira', com Marilyn viajando de um lugar para outro com a cabeça já confusa por álcool e barbitúricos, uma bomba explode no filme. Agentes Secretos do Presidente dos Estados Unidos Eles pegam uma mulher deitada no chão do avião: “Você vem me prender? » pergunta Marilyn em colapso. Os dois homens agarram a mulher confusa e a colocam em um carro. Ela olha pela janela, mas não vê nada. Trazem-na, transportam-na, dão-lhe uma passagem de avião... sem saber como ela aparece no quarto de um homem seminu na cama: é o Presidente dos Estados Unidos. Ela sorri. Finalmente, um rosto amigável.
Ana de Armas é Marilyn em 'Loira' – Neftlix
Mas aquele rosto amigável não a cumprimenta exatamente com um sorriso. Deitado na cama, Kennedy mal olha para Marilyn enquanto continua ao telefone com um conselheiro que o aconselha a parar de andar de bicicleta. noites com mulheres, que há até dois que vão contar na imprensa o que acontece no quarto do homem mais poderoso do mundo. Marilyn olha ao redor e vê garrafas vazias e óculos com vestígios de batom em sua borda.
O presidente, longe de ouvir o interlocutor, "convida" Marilyn a colocar a mão sob os lençóis. "Não seja tímido“, ele lança. A conversa avança enquanto ela acena com a mão e tenta desviar o olhar. Kennedy, ou pelo menos o Kennedy da ficção, o agarra pelo pescoço e com força. "Não seja tímido", ele insiste, já tendo jogado o telefone de lado. Nesse momento, a câmera foca bem de perto o rosto de Marilyn, e corta onde o que o leitor imagina é intuitivo. Assim, por quase um minuto, enquanto os olhos da atriz se enchem de lágrimas e tristeza. O diretor defende que 'Loira' é uma ficção. E que não é ruim acabar com os mitos.
uma cinebiografia diferente
As vidas do filme foram gravadas nas carteleras dos últimos anos: de Freddie Mercury a Elthon John, de Maradona a Stephen Hawking, de María Callas a Muhammad Ali... Mas em "Loira", o centro do filme é o que ninguém viu nesses anos: drogas, pressão da fama, abuso sexual, perda de controle... Uma biografia diferente que será lançada na Netflix nesta quarta-feira.
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FONTE: Críticas Notícias
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